Ya, tipo, tás a ver, bute salvar os caracóis, ganda cena! Ya, esses assassinos tipo da esplanada de copo na mão, bueda fatela!
"Gostava de ser cozido vivo? Ele também não". Ora aí está lançado o mote da campanha de sensibilização promovida pelo grupo Acção Directa - Libertação Animal em prol do veganismo.
Ora estes pretensos activistas declararam luta à “cultura” do pires e imperial…”Estes animais sentem e por tal sofrem nas circunstâncias em que são instrumentalizados apenas para satisfazer o palato de quem os procura como petisco!”… Nobre causa…sim senhor, esta malta deve ter muito tempo em mãos.
Será que estes paladinos da justiça também se manifestam contra o “extermínio” de lêndeas e piolhos? (Quitoso, essa bomba atómica!) …E no que diz respeito ao extermínio de pragas domésticas como baratas, formigas e porque não os nosso veneráveis amigos roedores?! E quando é necessária controlar as pragas que destroem os seus amáveis e indispensáveis legumes?!
Gostaria igualmente de saber de que forma arguem os nossos amigos quando os cartazes que utilizam para esta tão nobre campanha provêm de árvores, activos florestais fundamentais e que devem ser preservados…E a energia e recursos que consumem os seus iPads, iPhones, tablets e outros gadgets quando se inebriam nesta admiráveis batalhas?!
Sou um acérrimo defensor dos direitos dos animais, da preservação das espécies e ecossistemas, da reciclagem e reutilização, da promoção do desenvolvimento sustentável. Sou também omnívoro, algo inerente à condição humana, o radicalismo na defesa do veganismo como algo de intelectualmente, ou melhor civilizacionalmente superior é algo patético, ridiculo. É um estilo de vida defensável como há certamente outros mas isso, como em tudo nesta vida, não deverá lugar a excessos, a extremismos que, isso sim, desviam a atenção de lutas efectivamente importantes.
Caracol, eu te saúdo mas no nosso Verão és Rei!
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