Tenho o prazer de ser amigo da Celina da Piedade, uma música dotada e uma mulher que luta pela valorização da nossa herança cultural.
A sua presente paixão é o Cante Alentejano, uma tradição ancestral que merece ser preservada, sendo aliás candidata a Património Imaterial da Humanidade.
A deslumbrante Casa do Alentejo em Lisboa foi o palco perfeito para uma estimulante conversa em que imperaram a música e a boa disposição, tudo captado na perfeição pela lente atenta da Sara Cabido, autora do blog Little Tiny Pieces of Me.
Celina, acabas de lançar o teu segundo álbum “O Cante das Ervas”. Fala-nos sobre este projecto, bem como a sua mui original edição.
“O Cante das Ervas” é um projecto temático, especial, sobre ervas aromáticas! Nasce de uma parceria com o Jardim da Boa Palavra, uma quinta de produção biológica de uns amigos de longa data. Os temas pertencem ao cancioneiro do Baixo Alentejo, e quem adquire o disco leva também dois pacotes de ervas para infusão e condimento, tudo junto numa caixinha aprumada com ilustrações da Ana Luzia Cavaco, um texto de Maria Manuel Valagão (investigadora e socióloga da alimentação, membro do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional, e especialista nesta temática) e com design e fotografia da Rita Carmo. Acabámos por criar um objecto diferente, do qual podem desfrutar todos os sentidos e a reacção do público tem sido muito boa! Para mim, enquanto apaixonada pelas questões do património imaterial e pela cultura popular do sul de Portugal, fez-me sentido desde o primeiro momento em que os nossos amigos nos lançaram o desafio de aliar as ervas que produzem à música de raiz! Afinal por algum motivo é que as primeiras são tão frequentemente invocadas na tradição oral - a sua importância na alimentação, o seu papel na paisagem, o seu poder na cura de maleitas e no inebriar dos sentidos, tudo isso lhes confere uma presença essencial no quotidiano rural, e por isso também nas canções tradicionais.
Comentávamos em tempos que ao falar no Cante Alentejano boa parte das pessoas visualizaria de imediato um conjunto de intérpretes de idade mais avançada…Mas parece que o paradigma mudou…
O paradigma vai mudando, aos poucos, à medida que as novas gerações vão ganhando interesse por esta tradição e se apropriando dela. Claro que é sempre um processo lento. Ao longo do Séc. XX o cante foi-se transformando, tornando-se cada vez menos um género variado espontâneo cantado por todos - mulheres, homens e crianças, nos seus variados contextos - trabalho, festas, casa, taberna (aí só os homens) - e cada vez mais uma representação etnográfica, feita em grupos corais organizados, que durante grande parte do século foram só de homens. Esse formato foi incentivado pelas políticas culturais do Estado Novo e de certa forma acabou por ocultar do público todas as outras expressões musicais existentes no Baixo Alentejo - os bailes cantados, os repertórios instrumentais, a viola campaniça, a flauta de tamborileiro, a harmónica, a concertina, e claro, o cante de todos! Hoje em dia existem grupos corais femininos, masculinos, mistos, infantis, alguns grupos só de rapazes novos, o repertório tradicional (que é muito variado, mudando de localidade para localidade) é ensinado em muitas das escolas básicas da região, o cante ganhou protagonismo nos media, muito devido à candidatura a património imaterial pela Unesco, e paralelamente são também cada vez mais reconhecidas outras realidades musicais do Alentejo, como a viola campaniça e as modas de baile. Tem sido um trabalho progressivo, de entidades locais, municípios, turismo, associações, artistas, mas também de projectos de vanguarda, como A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria, do realizador Tiago Pereira, ou o festival Andanças, que dão a conhecer elementos da cultura alentejana de forma contemporânea, para um público jovem e informado.
Como surgiu o cante alentejano na tua vida e o que te levou a querer recuperar esta antiga tradição? Como a descreverias?
O cante é muito telúrico, está profundamente ligado à natureza, fala das árvores, das flores, dos pássaros, dos amores, do trabalho, enfim, do que mais o liga à terra, e tudo isso faz-me muito sentido! Sempre ouvi o cantar do Alentejo desde pequena, toda a família da minha mãe é de Baleizão, perto de Beja, mas só quando estava a estudar em Évora comecei a aprender mais sobre o cante, com pessoas que me fizeram apaixonar por ele: Tolentino Cabo, Joaquim Soares, Pedro Mestre... todos me contagiaram com o seu gosto e saber! Ao mesmo tempo fui entrando no movimento folk, e com outros, como Gregg Moore e Paulo Pereira, aprendi como é bom usar os repertórios tradicionais para ir mais além, criar a partir deles, não ter medo de experimentar, de os adaptar a mim, à minha visão musical. Não há nada que me dê mais prazer do que resgatar um tema já quase esquecido e entregá-lo ao público, que o passa a conhecer, a cantar, a dançar, que lhe dá vida!
Bem antes do teu novo álbum ter ganho vida já te lançavas em workshops sobre este género musical. Fala-nos sobre o que as pessoas podem esperar destas sessões e como podem participar.
Todas as semanas dinamizo tertúlias de cante alentejano, uma em Palmela, no Cine-teatro São João, todas as segundas-feiras pelas 19h, outra em Lisboa, na Casa do Alentejo, às terças-feiras pelas 20h. O objectivo é criar um ponto de encontro informal em torno do cante, onde nos possamos divertir, partilhar saberes, devolver o cantar em grupo ao nosso quotidiano sem ser num contexto de grupo coral! E por vezes dançamos, fazemos bailes cantados. Ali vai quem quer e não há limitações à participação, nem de idade, nem de género, nem de nacionalidade! Temos avós, temos estudantes de Erasmus, turistas, jovens, pais que levam os filhos pequenos, filhos crescidos que levam os pais... O ambiente é excelente e a eles agradeço por isso! Para além destas tertúlias sou convidada com frequência a dinamizar workshops de cante e de danças do Alentejo noutros locais, dentro e fora do país, sobretudo em festivais, Encontros e para serviços educativos!
Cante Alentejano que é candidato a património imaterial da humanidade. Como está a decorrer este processo? De que forma tem sido recebido fora do País?
Pelo que tenho percebido a candidatura está em muito bom caminho e penso que ainda este ano saberemos o resultado, que espero que seja favorável, claro! Tivemos a alegria de ver a edição de "O cante das Ervas" enquadrada no âmbito da candidatura pela Casa do Cante de Serpa, responsável pela mesma, e sentimos que muito trabalho, muita arte interessante irá nascer deste esforço de valorizar e divulgar o cante alentejano! Vai-se sentindo muito que cada vez mais público de fora conhece esta realidade musical. Por exemplo, no início de Maio estivemos na Catalunha num Encontro de Música Mediterrânica, organizado pelo Museu de la Mediterrania, e este ano totalmente dedicado à música do Alentejo. Foi impressionante encontrar uma vila, Torroella de Montgri, tão distante do nosso sul, recheada de música alentejana durante dois dias, com conversas, oficinas de música e dança, concertos, tudo em torno do Alentejo, com um público variado e interessado, incluindo os alunos da escola de música local, que prometeram incluir o que aprenderam nos seus repertórios. Mas mais do que o reconhecimento vindo do exterior, é bom sentir que o próprio Alentejo está cada vez mais orgulhoso da sua música, e que as gerações mais novas vão aos poucos assumindo-a como sua e não mais só como uma "coisa de velhos".
“O Cante das Ervas” é em muito diferente das sonoridades que apresentas no teu primeiro trabalho, “Em Casa”. Que influências / notas aí predominam?
Ao contrário de "O Cante das Ervas", o "Em Casa" é assumidamente um disco não-temático. Por ser o meu disco de estreia quis que fosse uma colectânea de temas que fui compondo e aprendendo ao longo das últimas duas décadas e a escolha foi muito emocional, instintiva, como se estivesse a fazer o mapa sentimental do meu percurso musical. Depois disso cada tema foi trabalhado isoladamente, os arranjos foram pensados música a música, dando espaço aos meus caprichos e devaneios... Fiz mesmo o disco que queria fazer e o resultado ficou a minha cara!
Rodrigo Leão, Mayra Andrade, Ludovico Einaudi, Samuel Úria, Pedro Moutinho, Virgem Suta, Amor Electro, Gaiteiros de Lisboa, são alguns dos músicos com quem tocaste. Como foram essas experiências e de que forma te influenciaram?
Durante toda a minha adolescência os meus ídolos musicais eram os representantes da então chamada "Música Moderna Portuguesa". Madredeus, Sétima Legião, Sitiados, Entre Aspas, Né Ladeiras, Gaiteiros de Lisboa, Xutos & Pontapés, Essa Entente, Piratas do Silêncio, Heróis do Mar, Os Poetas, a lista continua. Foram alguns destes projectos que me provaram que o acordeão servia para tocar qualquer música que nós quiséssemos, pop, clássica, rock, até punk. Felizmente depois de ter começado a tocar no ensemble de Rodrigo Leão, em 2000, do qual aliás ainda faço parte, comecei a receber alguns convites para tocar em concertos e discos desses artistas que tanto admirava! Sonhos realizados! Desde então tem sido uma aventura riquíssima, pelas amizades que se fazem, pela música que nasce e que fica. Tenho tido o privilégio de tocar com artistas únicos, inspirados e inspiradores, dos mais diversos quadrantes, e só lhes posso agradecer por me entregarem assim a sua música nas minhas mãos! Sobretudo agradeço sempre e muito ao Rodrigo, que para mim é família e sempre me levou com ele nos seus concertos, tournées, discos, bandas sonoras, partilhando incansavelmente o seu admirável percurso e apoiando-me e incentivando-me sempre a ser sempre melhor!
Com que músicos gostarias ainda de ter a experiência de partilhar o palco?
A lista é enorme e felizmente não cabe aqui! Mas posso dizer que gostaria de tocar com músicos como German Diaz, Richard Bona, Bela Fleck, Riccardo Tesi, Xabier Diaz, entre muitos outros. A nível nacional gostaria muito de partilhar palco com os Deolinda, de quem sou uma assumida fã, com José Mário Branco, com a Naifa... Adoraria tocar com o acordeonista Gabriel Gomes, nunca coincidimos no palco. Existem também projectos e artistas com quem já toquei ou gravei, mas com quem gostaria de voltar a trabalhar, como os Danças Ocultas, Kepa Junkera, Efren Lopez, Né Ladeiras, Samuel Úria, Kelly Thoma, Uxia, Gaiteiros de Lisboa, Camané, e mais, e mais...
Tens participado em diversos festivais de música tradicional / world music…Até que paragens já te levou o teu trabalho e quais guardas com mais carinho?
Esse é o lado do músico viajante! É verdade que quando vamos em concerto raramente temos tempo para visitar alguma coisa para além da sala do concerto e o hotel... Mesmo assim as impressões que trazemos são sempre fortes! Adoro quando tocamos na Europa, o que acontece com mais frequência, mas guardo sobretudo memórias intensas das viagens a paragens mais longínquas, aquelas em que pela distância ficamos mais tempo, como as que fizemos a Goa, a Macau, à Coreia do Sul com Rodrigo Leão, algumas mais do que uma vez. Goa, por exemplo, deixou-me profundamente emocionada. Senti o peso da História, do Oriente casado com o Ocidente! A primeira viagem intercontinental que fiz foi ao Canadá, a Toronto, onde fiquei quase um mês a pretexto de um concerto, tinha só 17 anos, e penso que foi a que mais moldou a minha personalidade daí para a frente. Voltei lá poucos anos depois. Estive também uma semana em Suzdal, na Rússia, uma experiência única. Tenho uma afeição especial por Atenas, onde já estive uma mão cheia de vezes, a primeira delas durante um mês, assim como pelo Lago Como, em Itália, no qual me sinto sempre em casa. Em 2009 fiz uma tournée meio louca por várias cidades do Mediterrâneo, no Festival Sete Sóis Sete Luas, e deve ter sido um dos Verões mais divertidos da minha vida. Adorei Chicago, onde toquei num festival de folk, e adorava poder voltar aos Estados Unidos. O ano passado estive dez dias em Curitiba, no Brasil, e fiquei deliciada, espero lá voltar brevemente, ainda este ano. E o nosso país... Tocámos em Setembro do ano passado na Ponta do Sol, na Madeira e foi como visitar o Paraíso... Nisto tudo há que salientar o que é mais importante para que a viagem corra bem: a boa companhia!
Dando agora uma volta de 180º graus na nossa conversa, fazes parte do satírico grupo de comédia Homens da Luta. Como surgiu o convite e como é esta experiência?
O convite surgiu pouco tempo depois de me ter cruzado com o Jel no Festival Andanças! Ele viu-me tocar cerca de oito horas seguidas, numa grande jam que durou a madrugada toda, quase até ao meio dia, e acho que me escolheu por isso, viu que eu era uma Mulher da Luta! Tem sido muito bom, muito divertido fazer parte do projecto, identifico-me completamente com o espírito que reina no grupo. Desde que terminamos o programa Sábado à Luta, na SIC, temos tocado muito pouco, mas espero que a Luta regresse em força um dia destes!
Homens da Luta que te levaram ao Festival da Canção e à Eurovisão! Que tal esta (direi inesperada) sucessão de eventos?
Foi mesmo inesperada! Nunca pensámos que poderíamos ganhar, e a surpresa misturou-se com o orgulho que sentimos pelo público, que agiu em forma de protesto ao escolher-nos! Obviamente foi muito divertido, na noite do festival ainda seguimos para Ovar e fizemos um concerto, às 3h da manhã... Uma loucura!! Estávamos um pouco incrédulos, não parecia real que o público se tivesse dado ao trabalho de votar em nós, estavam a ser profundamente interventivos! Esse espírito depois misturou-se com o 13 de Março, e aquelas gigantescas manifestações pelo País... Foi uma primavera única, sinto-me uma privilegiada por a ter vivido com tanta força!
Por falar em Festival da Canção, qual é a tua opinião sobre toda a polémica em torno da escolha de uma canção conotada como “música pimba” para nossa representação? Não será essa já de certa forma a opinião que parte das pessoas tem sobre estes festivais, tendo a vitória dos Homens da Luta em 2011 sido um voto bem-disposto / de protesto contra isso mesmo?
O Festival da Canção foi durante muito tempo um barómetro da criação musical a nível nacional e deu-nos temas e autores únicos. É pena que nas últimas décadas apareçam a concurso cada vez menos propostas de géneros musicais diferentes. Penso que haveria espaço para muito mais variedade, em Portugal faz-se muito boa música, do fado ao hip hop, do erudito ao pimba, do cante alentejano à música electrónica. Acho que o País só irá ver genuinamente representada a sua "canção" quando todos, músicos e organizadores do festival, perceberem que na variedade é que está o ganho! Os Homens da Luta tentaram instigar isso ao participarem e o público assinou por baixo ao votarem neles. Se olharmos com atenção para a Eurovisão, e os vencedores têm sido frequentemente os concorrentes que ousaram sair da caixa e fazer algo diferente. É sempre o público quem mostra ser o mais subversivo!
Quais as principais características que te definem como música e como mulher?
Sou uma sonhadora, entusiasmo-me facilmente com novos horizontes, novas perspectivas para o futuro! Por vezes preciso que me chamem à terra e não tenho facilidade em tomar decisões, esse é o meu inferno, mas depois de as tomar adapto-me facilmente à mudança. Tenho sobretudo que me sentir livre para escolher, na música e no resto. A liberdade serve-me de combustível, fui criada assim, numa casa em que me davam asas e confiavam no meu instinto e educaram-me a não abdicar disso por nada neste mundo! A minha personalidade é muito baseada no meu desejo de partilha e comunicação e só assim sou capaz de me sentir feliz e realizada. Preciso do encontro, da festa, das conversas, de partilhar música, risos, danças, sem restrições, de corpo e alma. Preciso também da viagem, dos passeios sem destino certo, da força poética das paisagens, da natureza, de encontrar o sublime nas pequenas coisas do dia-a-dia!
Canto ou instrumental, em que registo te sentes mais confortável?
Durante muito tempo assumi-me essencialmente como instrumentista, sem dúvida, mas nos últimos anos o cantar tem ganho muito espaço nos meus afectos e vou-me encantando pelo poder que a voz tem sobre as emoções de quem ouve! Sinto-me confortável em qualquer das expressões, só preciso de sentir que estou ao serviço do Belo.
Tens algum ritual antes de entrar em palco? Qual foi a experiência mais divertida e a mais embaraçosa que te lembras de ter tido ao vivo?
Não tenho nenhum ritual em particular, aparte de me certificar que não falta nada - instrumentos, alinhamento do concerto, os meus sapatos, algum dos músicos... De resto procuro divertir-me e estar com o ânimo certo para o momento! Momentos divertidos temos tido muitos! Algumas vezes coincidem com os embaraçosos... Há já alguns anos estava a tocar com Rodrigo Leão quando a meio de uma música muito calma entrou em palco um bombeiro aos gritos, de lanterna acesa e roupa reflectora, e ameaçou acabar com o concerto se um dos músicos não apagasse o cigarro que estava a fumar. Foi de tal forma inesperado e espalhafatoso que o público começou todo a rir, e nós também, claro! E houve momentos memoráveis... No concerto de apresentação do meu disco "Em Casa", no CCB, tive a surpresa de ter quase toda a plateia a dançar, de mãos dadas, numa linha interminável de gente que subia e descia as escadas. Novos, velhos, crianças... Foi espantoso!!
Para terminar uma viagem no tempo…Começaste a estudar música com 5 anos, tendo uma das tuas primeiras escolhas sido o acordeão. Guardas algumas memórias dos teus primeiros passos? Em que medida consideras que a formação musical é importante para o desenvolvimento das crianças?
Lembro-me muito bem de querer aprender a tocar acordeão logo desde muito pequena, por ter uma amiga mais velha que tocava e me deixava totalmente emocionada sempre que o fazia. Quando eu tinha cinco anos ela tornou-se a minha professora e o acordeão era tão pesado para mim que repartíamos o peso entre o meu colo e o dela! Tenho memória de sentir sempre uma paixão pela música que quase não me cabia no peito. Quando eu tinha 8 anos a minha mãe deixou cair acidentalmente o meu acordeão no chão e eu chorei baba e ranho, apesar de ter ficado intacto. Só a ideia de ficar sem ele enchia-me de desgosto! Em relação à formação musical no ensino geral penso que primeiro de tudo deveríamos tentar ensinar a ouvir e a gostar de música! Se nos preocuparmos em educar ouvintes - da mesma forma como tentamos criar leitores com as aulas de português -, torná-los melómanos, dar-lhes ouvido crítico, criamos naturalmente gente com vontade de tocar. Nem todos têm de ser músicos! Penso que se tenta forçar demasiado as crianças a tocarem antes sequer de elas saberem se gostam ou não de fazer música,e o resultado é muitas vezes traumático, afasta as crianças da música em vez de as cativar! Infelizmente ouço demasiadas vezes relatos de gente que achou que não servia para aprender música porque na escola o obrigaram a tocar uma flauta de plástico irritante, em vez de lhe ensinarem primeiro que a música é uma arte de sensibilidades e emoções que serve para nos divertirmos e dela retirarmos prazer!
Celina, obrigado por esta tão interessante conversa, que espero que todos gostem, desejando-te todo a sucesso do mundo, algo que bem mereces!
O tema "Manjerico do novo trabalho "O Cante das Ervas", tocado ao vivo no programa "5 para a Meia-Noite" da RTP 1.
Obrigado também a ti, Sara Cabido, por teres registado de forma perfeita cada momento desta sessão.
Li a entrevista e adorei. Tive o rpivilégio de conhecer a Celina, em pessoa em 2011, pouco antes da Eurovisão e de me dar com ela dias a fio. É uma mulher cheia de força, simpática e super divertida. Adorei a entrevista e parabéns pela iniciativa. A Sara nada a dizer, um espetáculo (baby)
ResponderEliminarwww.diaryofffashion.blogspot.pt
Obrigado Sara, adorei fazer esta entrevista, a Celina é uma mulher fantástica, cheia de talento e garra e a Sara é a boa disposição em pessoa, sempre de sorriso pronto e câmara na mão.
ResponderEliminar