Ilha da Boa Vista, 06 de Junho de 2013
O meu avô paterno nasceu no Fogo,
Cabo Verde, a minha avó na Graciosa (Açores), até o meu pai nasceu no Funchal,
no tempo em que um juiz andava constantemente de terra em terra.
Não sei se isso fará de mim um
ilhéu mas o que é certo é que sempre que estou numa ilha apaixono-me pelos seus
silêncios e tranquilidade.
Já não posso com a confusão das
grandes cidades. Amo Lisboa mas o seu ritmo diário consome-nos.
Agora em Cabo Verde (Boavista) a
usufruir de um merecido descanso sinto renovar-me mais uma vez.
Estar rodeado pelo mar, ouvir o
quebrar das ondas, a melodia do vento preenche-me em cada estadia. Nunca senti
que não conseguiria lidar com a insularidade, não é algo que me assuste.
Lanzarote, por exemplo, seria um
local perfeito para viver no seu clima ameno, na profusão de paisagens únicas e
cultura viva.
Não sei se serei ilhéu mas neste
momento sinto-me em paz.
Sem comentários:
Enviar um comentário