VERGONHA, PESADELO, VEXAME, HUMILHAÇÃO...Foram
fortes as palavras que encheram os principais jornais brasileiros e mundiais na
ressaca da goleada histórica de 7-1 sofrida pela canarinha frente à armada
germânica.
Num estádio do Mineirão completamente lotado em
Belo Horizonte, o desnorte da selecção de Scolari (o principal visado) foi total...Entre os 23 e os
29 minutos foram 4 os golos sofridos pelo Brasil, isto após o golo inaugural logo
aos 11 minutos marcado pelo inevitável Muller.
As ausências de Neymar e Tiago Silva não desculpam
tão penosa exibição de uma equipa sem garra, sem ideias, sem organização, sem
maturidade...Onze garotos que pensaram bastar-se de uma qualquer graça divina
para vencer a Copa em casa já que ao longo da prova pareceu ter sido sempre mais
sorte do que mérito na chegada às meias-finais. Exceptua-se, curiosamente, o
jogo dos quartos contra a Colômbia de James Rodriguez, teoricamente o mais difícil
antes do encontro com a poderosa selecção germânica.
O único "mérito" da derrota com a
Alemanha foi afastar da memória colectiva o espectro do Maracanazo que
perdurava há décadaS...Afinal quem se vai lembrar de uma derrota
"mixuruca" por 2-1 contra o Uruguai na distante final da Copa de 1950
depois de tão pesada humilhação infligida pela selecção alemã? “O Maracanazo vira fichinha e literalmente é
coisa do passado...”, escreveu o reputado jornal Lance.
A bandeira tricolor e o Cristo redentor foram
alvos predilectos da bem-humorada (e em parte mordaz) crítica presente nas
dezenas de cartoons que inundaram as redes sociais após o jogo. O pontapé de
saída foi dado aliás pela dupla Nuno Markl / Vasco Palmeirim quando o pesadelo ainda
ia a meio, ilustrando um desesperado Cristo Redentor…
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