“Se pudesse dava o céu ao Messi. Mas não é correto e é injusto quando alguém ganha algo em vez de outros que realmente merecem só por causa de um plano de marketing. Foi isso que aconteceu”. As palavras são do insuspeito Diego Armando Maradona, fã confesso da estrela da selecção argentina. A atribuição do prémio de melhor jogador do Mundial a Lionel Messi pareceu ter surpreendido tudo e todos, inclusive o próprio.
Messi esteve a um nível razoável, sobretudo durante a Fase de Grupos mas esteve longe da influência exercida na própria equipa e momentos de brilhantismo pautados por Arjen Robben, James Rodriguez e Thomas Muller ao longo da competição.
O prémio, apesar da aparente “surpresa” para o próprio presidente da FIFA, Joseph Blatter , em tudo parece apontar para uma mal engendrada estratégia do organismo que tutela o desporto-rei (ou pleno autoritarismo desenvergonhado), num quase prémio de consolação por a Bola de Ouro ter ido este ano para Cristiano Ronaldo.
Lionel Messi nem sequer é escolha consensual nos painéis de especialistas que seleccionaram os seus 11 ideal do Mundial do Brasil, tendo a atribuição do prémio gerando uma onda de indignação e simultaneamente de um humor com laivos de ironia patentes nas várias montagens que têm surgido nos media e redes sociais.
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