Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, foi designado hoje "personalidade do ano" pela revista Time, uma distinção que já
tinha recebido em 2008.
Reeleito em novembro
para um segundo mandato de quatro anos, é "o símbolo e, em alguns
aspetos, o arquiteto da nova América", refere a revista norte-americana.
"Em
2012, (o presidente) criou e trabalhou uma nova maioria, transformou
fraquezas em oportunidades e procurou, no meio de grande adversidade,
unir o país", escreve a Time no seu 'site'.
O ambiente é em tudo diferente da euforia que se vivia em 2008, o tempo do "Yes We Can", em que não só os americanos mas todos nós de uma maneira geral queriamos acreditar que uma verdadeira mudança estava em curso.
Das polémicas referentes ao
não encerramento da Prisão de Guantánamo à prematura atribuição do Nobel da
Paz, do difícil parto do ObamaCare à difícil convivência com maioria
republicana na Câmara dos Representantes, Obama cedo descobriu que a política
não se coaduna com boas ideias e boas intenções e é definitivamente um espaço
onde o jogo sujo impera e tudo se decide nos bastidores
Numa conjunta
macroeconómica complicada e continuando a contar com um feroz, e porque não
dizer vergonhoso, bloqueio republicano, Obama terá de fazer das fraquezas
forças e continuar a implementar as suas reformas em temas tão dispares como o
ambiente, saúde, emprego e educação.
A título de curiosidade, da shortlist
para esta distinção constavam também os nomes de Tim Cook, o novo CEO da Apple,
Malala Yousafzai, a jovem rapariga paquistanesa que ousou enfrentar
militantes taliban e o contestado Mohamed Morsi, o novo presidente egípcio.
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