“Caros cidadãos, o fim do mundo está a
chegar", sentencia Julian Gillard, a primeira-ministra australiana. O
calendário Maia estava certo!
Preparem-se para a invasão de hordas de zombies e criaturas
diabólicas, para a mais malévola tortura ao som de “Oppa Gangnam Style” e demais hits da pop
coreana.
Verídico? Não, apenas a constatação de alguém com o
intelecto e poder de encaixe suficientes para alinhar numa brincadeira promovida
pela rádio Triple J.
Será que em Portugal veriamos o Primeiro-Ministro ou o Presidente cometerem tal ousadia? Definitivamente não.
Primeiro, porque o cinzentismo e a mediocridade dos próprios
aliada à seriedade do momento vivido desaconselhariam tal ventura. Segundo, porque
já por si são verdadeiros arautos da desgraça, debitando sentenças de morte
cada vez que abrem a boca. Qualquer piada alusiva ao Apocalipse só poderia teria
ter uma de duas reacções:
- De rejúbilo, porque ao menos acabavam-se os pacotes de austeridade;
- De conformação, porque perante o abismo em que cada vez mais pessoas mergulham diariamente o Fim do Mundo parece coisa de crianças.
Não podia concordar mais, aliás com esta onda de negativismo que se abateu sobre o País se o Mundo não acabar a 22 de Dezembro de 2012 certamente acabará Portugal em Janeiro de 2013 quando entretarem em vigor as novas medidas de austeridade.
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