Estamos a 21 de Maio de 1998,
Lisboa engalana-se para assistir à abertura da Exposição Internacional de
Lisboa sob o lema "Os Oceanos: um Património para o Futuro".
Por incrível que pareça já
passaram 15 anos e o Portugal de esperança e crescimento económico do final dos
anos 90 surge como uma fugaz recordação de tempos imemoriais.
Foi nesse ano que completei 18
anos. Era-nos permitido sonhar, tudo parecia possível…”Estuda que alcançarás os
teus objectivos”, diziam-nos.
Viviam-se tempos de riqueza, de oportunidades.
Portugal era um país de destino não de partida, eramos o aluno aplicado de uma
ideia de Europa num acelerado processo de crescimento.
Hoje, infelizmente, a realidade é
bem diferente. Os sonhos deram lugar a ilusões…ou melhor desilusões. A
esperança não é mais que uma palavra vã.
Dos dias da Expo guardo o orgulho
que senti em ser português, no prazer ao ver a obra feita. Recordo-me dos dias
intermináveis de música, festa e cultura.
À beira-Tejo dávamos a volta ao
mundo, nos passaportes trazíamos os carimbos para o provar.
Lisboa foi durante meses o centro
do mundo, um autêntico melting pot de
raças e culturas. Como esquecer também as magnificas paradas dos Olharapos, o
espectáculo luminoso do Aquamatrix e os vibrantes concertos na Praça Sony.
Passados 15 anos, proponho um
brinde a tao saudosos dias e que no Futuro possamos voltar a partilhar de toda
aquela alegria e entusiamo.
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