quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Último Caso de Poirot


It is the brain, the little gray cells on which one must rely. One must seek the truth within not without."
Esta é uma das frases mais marcantes de Hercule Poirot, o ímpar detective belga criado pela mente fascinante de Agatha Christie. Hoje irá para o ar no canal britânico ITV o último episódio da série televisiva que marcou gerações ao longo de 25 anos e que nos levou a identificar o actor britânico David Suchet e o mítico personagem como um só.
Confesso que perdi o rumo à série há alguns anos, dado que em Portugal apenas temos sido presenteados com a reposição de episódios mais antigos mas recordo-me com saudade das tardes de fim-de-semana em que acompanhávamos na RTP o infalível detective belga nas suas intrépidas buscas e desafiantes congeminações que acabavam normalmente com uma sala rodeada de ilustres convidados (e potenciais culpados) que acompanhavam temerosos as surpreendentes e entusiasmantes deambulações de Poirot até ao veredicto final.

No último episódio a passar esta noite adaptado do livro “Cortina – O Último Caso de Poirot ”, deparamo-nos com um Poirot debilitado, preso a uma cadeira de rodas mas com toda a destreza e ligeireza de pensamento a que sempre nos habituou.
Questionado sobre o fim da série, que o próprio actor reconhece como o papel de uma vida, David Suchet revela que não enjeitaria uma nova oportunidade de encarnar o personagem, em particular no cinema onde nunca teve a possibilidade de desempenhar o papel.

Au revoir Poirot!

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