“It is the brain, the little gray cells on which one must rely. One must seek the truth within not without."
Esta é uma das frases mais marcantes
de Hercule Poirot, o ímpar detective belga criado
pela mente fascinante de Agatha Christie. Hoje irá para o ar no canal
britânico ITV o último episódio da série televisiva que marcou gerações
ao longo de 25 anos e que nos levou a identificar
o actor britânico David Suchet e o mítico personagem como um só.
Confesso que perdi o rumo à série há alguns anos, dado
que em Portugal apenas temos sido presenteados com a reposição de
episódios mais antigos mas recordo-me com saudade das tardes de
fim-de-semana em que acompanhávamos na RTP o infalível detective
belga nas suas intrépidas buscas e desafiantes congeminações que
acabavam normalmente com uma sala rodeada de ilustres convidados (e
potenciais culpados) que acompanhavam temerosos as surpreendentes e
entusiasmantes deambulações de Poirot até ao veredicto
final.
No último episódio a passar esta noite adaptado do livro
“Cortina – O Último Caso de Poirot ”, deparamo-nos com um Poirot
debilitado, preso a uma cadeira de rodas mas com toda a destreza e
ligeireza de pensamento a que sempre nos habituou.
Questionado sobre o fim da série, que o próprio actor reconhece como o papel de uma vida, David Suchet revela que não
enjeitaria uma nova oportunidade de encarnar o personagem, em particular no cinema onde nunca teve a
possibilidade de desempenhar o papel.
Au revoir Poirot!
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