À eterna pergunta "quem conduz pior, os homens ou as mulheres?" eu responderia os taxistas!
Antes
que me acusem de qualquer facciosismo, claro que não me refiro a todos e
gostaria de pensar que nem à maioria. Falo naquela
corja que dá muito mau nome a esta classe, infelizmente em número mais
elevado do que o desejável. Estes "taxistas" são autênticos kamikaze que
se julgam donos e senhores da estrada, não respeitando sinais nem
prioridades, colocando em perigo tudo e todos.
A
juntar a estas tendências criminosas, ainda temos o vernáculo afiado na
ponta da língua, e, disto queixar-se-ão muitas mulheres,
alguns comportam-se que nem verdadeiros primatas com o cio, debitando
alarvidades capazes de fazer corar qualquer trolha.
Certamente
apologistas da máxima "Todos os Caminhos vão dar a Roma", estes
indivíduos são profissionais na arte de levar os mais incautos
(sobretudo se de turistas se trata) pelos mais estapafúrdios “roteiros
turísticos”. O taxímetro parece ganhar vida própria.
Na
minha actual profissão, mas sobretudo quando era jornalista, andava
muito de táxi e felizmente tive a sorte de calhar na maior
parte das vezes com bons profissionais e bons conversadores. Ainda me
lembro de um senhor que me falava que a filha queria ser jornalista e
queria saber como era a nossa vida e o que lhe aconselhava. Outros havia
que eram um verdadeiro manancial de histórias
e revelações bombásticas envolvendo figuras públicas.
Como
todos nós também já tive que me chatear a sério ou levantar a voz
quando me deparei com "os outros". Tinha eu voltado de férias
quando uma ave rara quis fazer certamente de carro um percurso menos
moroso do que aquele que eu tinha feito momentos antes de avião. Uma
advertência em tom mais ríspido acabou com a mania das pressas...
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