E ao 7º dia Deus criou … perdão,
cassete errada ... E ao 5º dia (ou melhor revista) “nasceu” a Playboy! É verdade,
os responsáveis pela Playboy Portugal “decidiram” que era hora de começar a
despir as pseudo-celebridades da capa. Depois de Rita Pereira, Dânia Neto,
Liliana Campos e Joana Duarte (e esta já prometia) fomos finalmente brindados
com aquilo que estranhamente parecia fugir à revista do coelhinho preto, a
nudez.
O país, que há muito se encontrava
de tanga, foi surpreendido no passado mês de Maio com uma edição certamente optimizada
para o chá das cinco de uma das mais populares revistas mundiais. A expectativa
antes do lançamento, que anunciava Rita Pereira a alto e bom som, era muita,
mas o que se passou foi um autêntico flop. A rapariguinha já apanhada em topless e cujos decotes pronunciados são uma constante surgiu com um volume anormal de roupa e munida de umas valentes cuecas de gola alta ou vulgo cuecas de avó. É que até nos Morangos com Açúcar
aparecia mais despida! Este folhetim prolongou-se pelas seguintes edições,
dando azo a que a Playboy Portuguesa merecesse o epiteto de Playboy Paquistão
ou fosse considerada menos arrojada que o famoso catálogo da La Redoute ou
ainda “um bom número para colecionar para quem aprecia cuecas … malta dos têxteis
e tal” (brilhante a crónica do Ricardo Araújo Pereira (RAP) a propósito).
A razão avançada pela Playboy
Portugal era de que estávamos perante uma nova abordagem, “uma nova linha
editorial” … sinceramente acho que ninguém acredita que terá havido qualquer outra
razão senão a de que a menina “aburguesou-se” e não foi em cantigas com a
história do nu integral (nem o mero topless), isto apesar do elevado cachet que
consta que terá recebido. Certamente para não dar o dito por não dito, as “celebridades”
continuaram a desfilar pelas páginas da revista com roupa a mais do que aconselhável
e, segundo rezam as críticas, pejadinhas de Photoshop.
A eleita para retomar a verdadeira identidade da clássica
revista norte-americana foi a modelo Marta Pereira. Independentemente da
boa ou má decisão quanto à escolha, pelo menos já temos “chicha”! (mais uma vez as sábias palavras
do mestre RAP).
A todos, votos de boas leituras e que venha a próxima!
E os senhores das bombas de gasolina são muito simpáticos. Agora deixam uma revista fora do plástico para que possas folhear. É que assim dá gosto ;)
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