Barcelona e Real Madrid gladiam-se esta noite num repleto Campo Nou.
Gerador de ódios e paixões, ópio de milhões, aquele que deveria ser apelidado de "O Jogo" é muito mais do que um mero clássico de futebol.
Esquecam os ordenados chorudos e os patrocínios. Esquecam os duelos Messi - Ronaldo (quem é o nº1...e não falo de Iniesta) ou Vilanova - Mourinho (sim, é um facto, sem Guardiola não tem o mesmo impacto).
O que está esta noite em causa em muito transcende o futebol, é a disputa intemporal Catalunha - Madrid. A génese de uma identidade, uma língua e cultura próprias, o catalão, face ao símbolo da ideia de uma Espanha plural mas una. É o duelo entre duas bandeiras, dois hinos, duas identidades que especialmente neste dia em nada se confundem.
O que está esta noite em causa em muito transcende o futebol, é a disputa intemporal Catalunha - Madrid. A génese de uma identidade, uma língua e cultura próprias, o catalão, face ao símbolo da ideia de uma Espanha plural mas una. É o duelo entre duas bandeiras, dois hinos, duas identidades que especialmente neste dia em nada se confundem.
Ao minuto 17.44 está programada um coro alargado de vozes apelando pela independência da Catalunha. Um momento símbolico mas poderoso em alusão ao ano de 1744, quando a 11 de Setembro a cidade de Barcelona capitulou às mãos das tropas borbónicas a mando do Duque de Berwick durante a Guerra da Sucessão.
Quando o árbitro apitar para o início do jogo, milhões vão parar em frente à televisão. No campo 22 artistas e 100.000 vozes irão por certo proporcionar um espectáculo único.
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